Quando falamos de vendas pensamos automaticamente na figura do vendedor, aquela pessoa insistente que está o tempo todo induzindo o cliente ao fechamento. Na maioria dos casos, o vendedor busca números apenas, estimulado pelas práticas comerciais convencionais.
Porém, os tempos são outros e, nos tempos atuais, os consumidores recebem estímulos de todos os lados e de todas as formas. O mercado está exigindo das empresas mais criatividade na hora de comercializar seus produtos e serviços já que a competitividade anda muito acirrada em qualquer segmento da economia.
Este acirramento gera um ambiente propício para que novas práticas de gestão estejam surgindo, através de soluções inovadoras de baixo custo e alta conversão. Afinal de contas, nada adianta ter um ótimo produto ou serviço se não tem alguém bom o bastante para comunicá-lo de forma eficiente.
O que proponho é uma revisão das estratégias de vendas utilizada ao longo das últimas décadas. Vemos que o setor de vendas é um dos mais sensíveis e vulneráveis dentro do ambiente organizacional, que pode salvar ou fechar uma empresa já que, seus resultados, alimentam a saúde financeira das organizações.
Como as empresas querem lucrar acima de tudo e costumam girar com caixa reduzido, criou-se na cultura empresarial uma necessidade sempre urgente de gerar receitas. Daí nascem as estratégias de vendas de curto prazo, muitas vezes relacionadas à promoções, ofertas e liquidações.
Estas ações emergenciais e pontuais são boas estratégias de vendas, mas quando utilizada mais de 03 vezes ao ano demonstra que as empresas não estão conseguindo fidelizar seus clientes. E ao não fidelizar, a empresa acaba gastando recursos para atrair clientes com propaganda, promoções e descontos.
Além de não ser bom para o equilíbrio financeiro das empresas, isto pode prejudicar a imagem da marca, reduzindo seu valor ao cliente e diminuindo drasticamente seu ticket médio. Como resultado desta queda na lucratividade, encurta-se muito a margem de lucro, que faz aumentar a necessidade de ter volume de vendas, isto faz subir o ponto de equilíbrio financeiro da empresa e ainda com um ticket médio abaixo do ideal.
O resultado disto é a elevação do risco de desajuste financeiro, deixando fragilizada a saúde da empresa e, numa situação de queda das vendas, a empresa passa a não ter equilíbrio econômico para se manter. E aí, muitas fecham e o sonho se torna um pesadelo.
Por isso, propomos a “morte do vendedor” dentro de você. Só assim poderá surgir um novo profissional, com novas práticas, mais humanizadas e mais eficazes. O que o mercado pede hoje são colaboradores solucionadores de problemas, pessoas que estejam dispostas a olhar para o consumidor com foco total naquilo que o incomoda, buscando gerar solução e valor para seus clientes.
Só satisfazer o cliente entregando o básico não resolve mais, agora precisamos ENCANTAR todos que de alguma forma tem contato com nossas marcas.
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